'Menor nível histórico': Imasul emite alerta sobre situação crítica do rio Paraguai
Com apenas 62 centímetros, esse é o pior índice desde o início do monitoramento em 1900.
| JD1 NOTíCIAS/LUIZ VINICIUS
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) emitiu um alerta nesta terça-feira (8) devido à situação crítica e muito preocupante em relação ao nível do rio Paraguai, que atingiu o menor nível histórico, com apenas 62 centímetros. Esse é o pior índice desde o início do monitoramento em 1900.
O nível do rio apresenta quedas diárias de 1 a 2 centímetros, agravando a situação. Esses dados são fundamentais para a navegação e o abastecimento das comunidades ribeirinhas, que dependem do rio para subsistência e transporte.
Os técnicos do Imasul explicam que em Ladário, o rio mantém aproximadamente 5 metros de profundidade devido às características geológicas da região, que criam um canal natural no leito.
A queda no nível do Rio Paraguai tem implicações diretas para a economia e para o meio ambiente. O turismo e a pesca, atividades econômicas essenciais para a região, já sofrem com as consequências da redução no volume de água. Além disso, comunidades ribeirinhas enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento de água e manter suas atividades de subsistência.
Especialistas associam essa redução drástica à variabilidade climática e à escassez de chuvas na bacia hidrográfica. O Pantanal, um dos biomas mais frágeis e importantes do planeta, está particularmente vulnerável a essas mudanças, que afetam tanto a biodiversidade quanto as comunidades.
Diante da situação crítica, o Imasul, em parceria com outros órgãos, adota medidas emergenciais para apoiar as comunidades locais.
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