Autópsia revela causa da morte da brasileira Juliana Marins em vulcão na Indonésia

Os exames revelaram múltiplas fraturas e lesões disseminadas por quase todo o corpo.

| JD1 NOTíCIAS/SARAH CHAVES, COM CNN


Juliana Marins   (Reprodução/Redes Sociais)

Após autópsia feita ainda na Indonésia no corpo da brasileira Juliana Marins, foi informado que o falecimento foi em decorrência de um traumatismo por força contundente, que resultou em danos aos órgãos internos e hemorragia extensa.

A força contundente é definida como o impacto de qualquer objeto com superfície relativamente plana e sólida. As lesões por abrasão e deslizamento ('luka lecet geser') observadas no corpo são compatíveis com uma queda.

De acordo com o médico legista, a morte de Juliana Marins foi 'imediatamente' após o trauma, com uma estimativa de não mais de 20 minutos após a lesão mais grave. Não foram encontradas evidências de que a vítima tenha falecido após um longo período desde o trauma. Os exames revelaram múltiplas fraturas e lesões disseminadas por quase todo o corpo, incluindo órgãos internos no tórax e no abdomen. Embora houvesse ferimentos na cabeça, a área mais gravemente afetada foi a região do dorso/coluna, que sofreu lesões que comprometeram os órgãos internos relacionados à respiração.

A possibilidade de hipotermia como causa da morte foi descartada devido à natureza das lesões e à grande quantidade de sangramento encontrada.

Ainda serão concluídos, os exames toxicológicos – um procedimento padrão que leva cerca de duas semanas e não indica suspeita de substâncias envolvidas, mesmo assim, a causa principal já está estabelecida.

O tempo estimado da morte, com base em sinais como livores e rigidez cadavérica, foi entre 12 e 24 horas antes do exame, mas manipulações prévias, como a conservação em freezer, podem influenciar essa estimativa.



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