Homem é mantido em cárcere privado por rapaz com quem saiu apenas uma vez
Vítima é perseguida pelo autor há dois anos e já chegou a se mudar de casa três vezes.
| ANTONIO BISPO / CAMPO GRANDE NEWS
Homem de 54 anos teve a casa invadida na madrugada deste sábado (9), no bairro Jardim Colibri, em Campo Grande, e foi mantido em cárcere privado sob ameaça de faca por duas horas, por um rapaz de 22, até que a polícia fosse acionada.
Um homem de 54 anos foi vítima de cárcere privado em sua casa, localizada no bairro Jardim Colibri, em Campo Grande, onde foi ameaçado e agredido com uma faca por um jovem de 22 anos, que o perseguia há dois anos. O autor, usuário de drogas e conhecido da vítima, invadiu a residência e manteve o homem sob ameaças por duas horas, até que ele conseguiu acionar a polícia. O suspeito foi preso em flagrante, e a vítima sofreu ferimentos na testa e no nariz durante a agressão. Este incidente é parte de uma série de invasões que a vítima enfrentou, resultando em mudanças de residência para escapar das perseguições.
Ao Campo Grande News, a vítima relatou que conhece o autor há dois anos, quando ambos se relacionaram apenas por uma vez. Desde então, ele passou a ser perseguido pelo jovem, que é usuário de drogas.
Por ser usuário de benefício social do Governo Federal, o homem contou que teve a casa invadida diversas vezes, tendo a carteira roubada junto do cartão bancário, onde o suspeito chegou a fazer saques do auxílio que a vítima recebia.
Além disso, teve o celular roubado em outras ocasiões, o que o fez mudar de residência por três vezes na tentativa de fugir das perseguições e invasões.
Entretanto, na madrugada deste sábado, a vítima acordou com o jovem dentro de casa, que armado com uma faca, o ameaçou e o agrediu com o objeto, que deixou lesões na testa e no nariz. Por duas horas, foi impedido de sair do imóvel, sob risco de ser ferido ou morto.
Após um descuido, o homem conseguiu acionar a PM (Polícia Militar), que foi até o endereço e prendeu o autor em flagrante. Ambos foram encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado.
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