Plantio de soja em MS entra na reta final e supera os 4,2 milhões de hectares
Previsão do Siga-MS é que área plantada com a oleaginosa no Estado chegue a 4,5 milhões de hectares.
| JOSé ROBERTO DOS SANTOS / CAMPO GRANDE NEWS
A área plantada de soja em Mato Grosso do Sul monitorada pelo Projeto Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio) atingiu 95,3% e fechou em 4,289 milhões de hectares na data de 22 de novembro. O Estado entra na reta final do plantio do grão, que deve fechar este ciclo com 4,501 milhões de hectares, gerando uma expectativa de produção de 13,9 milhões de toneladas.
A área plantada com soja em Mato Grosso do Sul atingiu 95,3% até 22 de novembro, totalizando 4,289 milhões de hectares, com expectativa de produção de 13,9 milhões de toneladas. O plantio está mais avançado em comparação ao ciclo anterior, com a região centro liderando. O fenômeno La Niña, embora fraco, influencia a precipitação na região, com a possibilidade de um final de verão chuvoso. Entretanto, a falta de chuvas nas regiões sul e sul-fronteira já afetou o potencial das lavouras, que pode melhorar com as chuvas previstas para os próximos dias.
A região do centro está com o plantio mais avançado, com média de 96%, enquanto a região sul está com 95,8% e a região norte com 92,1% de média. Neste ciclo 2024-25, o plantio está mais adiantado que no ciclo anterior. A porcentagem de área plantada na safra 2024/2025, encontra-se superior em aproximadamente 5,4 pontos percentuais em relação à safra 2023/2024, para a data 22 de novembro.
Plantio e clima
Segundo boletim do Siga-MS, em Mato Grosso do Sul a presença do fenômeno La Niña torna o volume de chuva incerto na região Centro-Oeste do Brasil. Atualmente, o Estado está sob influência de um La Niña de intensidade fraca a moderada, onde o clima pode ser afetado por outros fenômenos, como frentes atmosféricas e ciclones tropicais. Dessa forma, as precipitações serão determinadas por um conjunto de fatores.
No entanto, o La Niña deve perder força até fevereiro, entrando em neutralidade. Geralmente, a neutralidade traz bastante chuva quando está presente no inverno, então há possibilidade de termos um final de verão chuvoso nos meses de fevereiro e março.
Se as chuvas previstas para este trimestre (novembro, dezembro e janeiro) se confirmarem, há uma grande chance de melhoria no potencial produtivo da soja. No entanto, é crucial que os agricultores continuem monitorando as condições climáticas e ajustem suas práticas de manejo conforme necessário para maximizar os benefícios das chuvas.
A falta de chuva nas regiões sul e sul-fronteira do Estado já resultou em uma queda no potencial das lavouras, reduzindo as condições de boas para regulares. No entanto, essas condições podem melhorar devido à possibilidade de chuva a partir desta sexta-feira, 29.
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