Ilson Colman Delbane, sargento da reserva do Exército Brasileiro, preso em junho deste ano com carga de cocaína avaliada em R$ 23 milhões, quando seguia de Ponta Porã com destino a Campo Grande, foi solto com tornozeleira eletrônica na última terça-feira (27) após ser condenado a cinco anos, seis meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto por tráfico de drogas. A decisão é do desembargador Ruy Celso Barbosa Florence.

Ilson Colman Delbane, sargento da reserva do Exército, preso em junho com 23 milhões de reais em cocaína, foi solto com tornozeleira eletrônica após ser condenado a cinco anos e seis meses de prisão em regime semiaberto por tráfico de drogas. A decisão considerou a falta de antecedentes criminais do acusado. Ele foi pego transportando 540 quilos de cocaína em um caminhão, alegando desconhecer o conteúdo ilegal. A tornozeleira terá duração de 180 dias, e Delbane deverá cumprir outras medidas restritivas.

Conforme os autos, Ilson deve fornecer à Unidade Mista de Monitoramento Virtual da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário) o endereço onde mora e o telefone, bem como deve se recolher na residência das 22h às 5h30, durante os sete dias da semana e comunicar em juízo qualquer mudança de moradia. Ele ficará de tornozeleira por 180 dias.

O julgamento de Ilson aconteceu no dia 21 deste mês e a sentença é assinada pelo juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, cidade onde o sargento foi preso por equipe da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Na decisão, o magistrado considerou que o acusado não tinha antecedentes criminais e nem comportamentos a serem considerados para o aumento da pena.

Prisão – Ilson foi preso no dia 12 de junho após equipe da Denar receber informações de um caminhão-baú transportando grande quantidade de cocaína. O veículo foi abordado pelos policiais quando passava por Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande e ao ser parado, o militar negou estar carregando produto ilegal.

No entanto, no caminhão foram encontrados 540 quilos de cocaína escondidos entre embalagens de produtos agrícolas. O entorpecente foi avaliado em R$ 23 milhões e tinha o logotipo de uma organização criminosa. Em depoimento, acompanhado pelo advogado, contou que havia sido contratado para fazer o frete dos produtos, mas não viu a droga.