Vizinhos ouvem tiros e 'Joe Loko' é encontrado morto na frente de casa
Maycon Luan Vieira Barbosa foi morto em estrada vicinal de Coxim.
| GUSTAVO BONOTTO E SIDNEY ASSIS, DE COXIM / CAMPO GRANDE NEWS
Maycon Luan Vieira Barbosa, de 32 anos, mais conhecido como 'Joe Loko', foi executado na noite desta quarta-feira (4) no bairro Mendes Mourão, em Coxim, município a 253 quilômetros de distância da Capital. Ele foi atingido por vários disparos de arma de fogo e caiu de barriga para baixo na Rua Miranda Reis, próximo a uma estrada vicinal paralela à via principal.
Testemunhas relataram ter ouvido diversos tiros na região, mas o número exato de disparos ainda não foi confirmado. Quando os vizinhos saíram para ver o que tinha acontecido, 'Joe Loko' já estava caído no meio da rua. Equipes da Polícia Civil e Militar foram acionadas e realizam buscas na tentativa de identificar suspeitos ou elucidar a dinâmica do crime. A perícia criminal esteve no local para coletar evidências.
A reportagem apurou que a vítima teria feito serviços a uma mulher, ainda não identificada, e que durante a cobrança do trabalho, Maycon teria a ameaçado com um machado. Desde então, o esposo da mulher supostamente estaria ameaçando 'Joe Loko'.
Maycon, que morava próximo ao local onde foi assassinado, havia ganhado liberdade recentemente e, segundo informações preliminares, possuía uma longa ficha criminal, incluindo envolvimento em crimes de grande repercussão.
Um dos casos mais notórios aconteceu há mais de 10 anos, quando ele participou da execução de Jhonatan Batista de Souza, de 22 anos, também em Coxim. Na ocasião, Jhonatan foi segurado por 'Joe Loko' enquanto outro homem, Naberson Gregório da Silva, efetuou dois disparos de arma de fogo na cabeça da vítima. O crime ocorreu após uma discussão envolvendo bebidas em um bar da região. À época dos fatos, a vítima teve morte cerebral confirmada enquanto estava internada na Santa Casa de Campo Grande.
O delegado responsável pelo caso investiga os motivos e os possíveis envolvidos na morte de Joe Loko. A polícia não descarta a possibilidade de que o homicídio esteja ligado a conflitos antigos ou represálias.
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