Ministério suplementa MS com R$ 3,2 milhões para combate ao crime organizado
Recurso também será usado para plano de melhoria de vida dos profissionais da segurança pública.
| SILVIA FRIAS / CAMPO GRANDE NEWS
Suplemento de R$ 91,468 milhões será destinado aos estados para planos de combate ao crime organizado, enfrentamento da violência contra mulher e melhoria de vida dos profissionais da segurança. Para Mato Grosso do Sul, serão repassados R$ 3,201 milhões.
O Ministério da Justiça destinará R$ 91,468 milhões aos estados para combater o crime organizado, a violência contra a mulher e melhorar a vida dos profissionais de segurança pública. Mato Grosso do Sul receberá R$ 3,201 milhões, sendo R$ 1.024.445,85 para custeio e R$ 2.176.947,41 para investimento. Os recursos, distribuídos via Fundo Nacional de Segurança Pública, priorizam a redução de mortes violentas (80%), o enfrentamento à violência contra a mulher (10%) e a melhoria da qualidade de vida dos profissionais de segurança (10%), com 30% para custeio e 70% para investimento. A liberação depende da aprovação do plano de aplicação pelos estados.
A portaria com a suplementação foi publicada hoje no Diário Oficial da União, assinada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O suplemento será encaminhado via Fundo Nacional de Segurança Pública aos estados e Distrito Federal.
Para MS, serão repassados R$ 1.024.445,85 para custeio, R$ 2.176.947,41 para investimento, totalizando R$ 3.201.393,26.
Conforme a portaria, do total de recursos, 80% devem ser destinados para redução das mortes violentas intencionais, enfrentamento ao crime organizado e proteção patrimonial por meio de ações de prevenção de criminalidade e fomento à defesa social.
Do restante, 10% são para enfrentamento à violência contra mulher e 10% para melhoria da qualidade de vida dos profissionais de segurança pública.
A proporção de gastos é de 30% para bloco de custeio e 70% para bloco de investimentos nas áreas temáticas.
Os recursos suplementados serão transferidos os estados no exercício de 2024 e permanecerão bloqueados nas contas dos fundos até que haja a aprovação do plano de aplicação.
Os casos não previstos nesta portaria serão solucionados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.