O município de Fátima do Sul enfrenta uma crise sem precedentes na área da saúde. Durante os últimos oito anos, a infraestrutura e as condições de trabalho dos profissionais da rede pública foram negligenciadas, apesar das constantes cobranças da Câmara de Vereadores à administração anterior.

Nas primeiras semanas de governo, a nova gestão constatou diversas irregularidades nos cofres públicos, além da precariedade dos serviços de saúde, que se encontram em estado crítico. A atual administração tem como principal desafio reestruturar o setor e restabelecer a qualidade do atendimento à população.

A falta de equipamentos básicos, a escassez de materiais essenciais e os problemas estruturais nas unidades de saúde são evidentes. Os profissionais da área, mesmo diante dessas dificuldades, seguem atuando para garantir o atendimento à população. Diante desse cenário, a nova gestão está implementando medidas emergenciais para reorganizar as estruturas físicas, melhorar a oferta de serviços e assegurar um atendimento digno.

Em sessão recente da Câmara Municipal, o vereador Denis Diogo solicitou melhorias no posto de saúde central. No entanto, os problemas não se restringem a essa unidade. Um levantamento detalhado foi realizado em todas as unidades básicas de saúde do município, e a administração determinou a adoção de medidas urgentes para solucionar as deficiências identificadas.

Apesar dos desafios, o prefeito Wagner da Garagem reafirma seu compromisso com a reestruturação do município. “Fátima do Sul merece o melhor. Estamos trabalhando para reverter essa situação e, ao final do nosso mandato, queremos entregar uma cidade mais equilibrada, funcional e com serviços de saúde de qualidade para a população”, declarou.

Captação de recursos

Nos primeiros 90 dias de gestão, o prefeito tem buscado parcerias com os governos estadual e federal para viabilizar investimentos na área da saúde. Recursos já estão sendo captados e, ao longo do ano, novos repasses serão destinados exclusivamente para o fortalecimento do setor, que esteve por anos sem a devida atenção do poder público.